Depois de Joana Pacheco e os seus dois filhos
menores terem sido despejados da habitação municipal onde viviam, na Ribeira do
Porto, a 28 de fevereiro, amigos e familiares protestaram nas traseiras da Câmara Municipal
do Porto na noite de 2 de março. Foi possível encontrar por entre os manifestantes diversos
representantes partidários do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista
Português, apoiando a manifestação.
Por entre cânticos de apoio a Joana e contra o
Presidente da Câmara o grupo de pessoas que ali se juntou não arredou pé até ao
final da reunião de Câmara que decorria nessa noite e onde Joana tentou ser
ouvida, sem sucesso.
Os manifestantes foram oscilando entre a porta
principal e a traseira do edifício da Câmara mantendo sempre uma posição
desafiadora face aos elementos policiais presentes no local que eram,
claramente, insuficientes para deter os manifestantes. Aliás, os manifestantes
conseguiram por mais do que uma vez romper o cordão policial.
Joana chegou lavada em lágrimas junto dos
manifestantes que a aguardavam na traseira da Câmara do Porto já passava da
01h. Antes dela ainda surgiu o Presidente da Junta de Freguesia que não foi bem
recebido pelos populares. Quanto ao Presidente da Câmara, Rui Moreira, nem
sinal, para desânimo de todos.
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